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NOTÍCIAS |  | | 14-03-2004
| Plano da saúde deverá ser testado em todos os estádio
| | Euro 2004 |
| | Os dez estádios que acolherão jogos durante o Euro 2004 deverão ser sujeitos a um ensaio geral à resposta do sector da saúde antes do início do campeonato, disse hoje à Agência Lusa o presidente do INEM.
O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, Cunha Ribeiro, falava a propósito do "Plano Integrado de Intervenção do INEM no Euro 2004", que o governo apresenta segunda-feira no Estádio Nacional, em Lisboa.
A resposta do sector da saúde durante o Euro 2004 está pronta e será testada a 31 de Março durante o jogo Portugal-Itália, em Braga.
Segundo Cunha Ribeiro, tudo está a postos, embora faltem os ajustamentos necessários e, principalmente, "testar os dispositivos", como já aconteceu em Fevereiro, no jogo Portugal-Itália, que decorreu no Estádio do Algarve.
Antes do início do campeonato, todos os estádios deverão ser sujeitos a um ensaio geral, acrescentou o presidente do INEM.
Durante os jogos que decorrerão entre 02 de Junho e 04 de Julho, os dez estádios do Euro 2004 deverão contar com um plano de emergência médica que incluirá 13 médicos, 15 enfermeiros, um psicólogo, 36 tripulantes de ambulâncias de socorro, dois operadores de telecomunicações de emergência, dois técnicos de logística, duas viaturas médicas de emergência e reabilitação, oito ambulâncias de socorro, duas motos, uma viatura de intervenção em catástrofe e um posto médico avançado com cardiologista.
No "Plano Integrado de Intervenção do INEM no Euro 2004" estão definidos os 28 hospitais de referência e apoio durante o Campeonato Europeu de Futebol.
Em Lisboa, os hospitais de Santa Maria e São José são as unidades de saúde de referência. As altas individualidades serão atendidas no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide.
O Hospital de São João é a unidade de referência no Porto, apoiado pelo Hospital Santo António e em Coimbra são os universitários.
O documento, a que a Agência Lusa teve acesso, estabelece uma rede de referenciação de apoio ao Euro 2004, no âmbito da qual cada Administração Regional de Saúde (ARS) definiu as unidades de saúde (hospitais e centros de saúde) que dão apoio ao Campeonato.
A propósito do Euro 2004, foram realizadas obras de melhoria nos serviços de urgência do Hospital de Aveiro (ainda atrasadas) e nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Também as urgências no Centro Hospitalar de Torres Vedras sofreram melhorias.
Igualmente melhorados foram os serviços de urgência do Hospital de Elvas (Alentejo) e dos hospitais de Faro e do Barlavento (Algarve).
Todas estas obras deverão estar concluídas antes do início do Euro 2004, garante o Ministério da Saúde.
Para o Euro 2004 o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) conta alargar a cobertura do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) a 100 por cento da população.
Além disso, este organismo de emergência médica adquiriu 100 desfibrilhadores automáticos externos, 10 viaturas médicas de emergência e reanimação, 75 ambulâncias de socorro, três viaturas de intervenção em catástrofe e pretende alugar mais dois helicópteros durante o período do Euro2004.
O Europeu levou ainda Portugal a produzir uma Reserva Estratégica de Medicamentos e Vacinas (REMV), a cargo do Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed).
As vacinas "tidas por convenientes" - entre as quais 25 mil doses contra a varíola - foram adquiridas e estão armazenadas.
Está ainda em fase de aprovação a lista de medicamentos que farão parte da REMV, cuja operacionalização está em discussão no âmbito da Comissão de Planeamento, Emergência e Saúde (CPES).
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) realizou várias vistorias aos estádios e elaborou um conjunto de recomendações, algumas das quais estão em execução. Estão a ser igualmente realizadas vistorias aos restaurantes e bares de alguns estádios.
A DGS está ainda a fazer o acompanhamento das medidas que serão aplicadas pela Sociedade Euro 2004 para garantir a segurança alimentar nos estádios onde decorrerão provas do Euro 2004 e vai elaborar "folhetos informativos" sobre questões de saúde pública, em várias línguas.
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